quinta-feira, 23 de março de 2017

OS CAPITÃES DO MATO E A ASCENSÃO DA RAÇA NEGRA. Um assunto em construção


"Negro da casa grande me revolta mais que senhor de engenho".
By Moo Knowles 

Capitão do Mato algumas vezes oriundo de estupro, crescia se achando especial, recebia armas, um cavalo, uma casinha e alguns vitens para perseguir outros pretos. Quando chegou a abolição foi descartado, expulso das terras que tanto defendeu ou assassinado pois além de tudo era bastardo e os herdeiros brancos não o queriam na partilha. Outros entraram nas forças armadas onde eram somente soldados de baixa patente. Séculos depois essas figuras permanecem na estrutura social do Brasil

Aqui o racismo foi criativo e inventou variação de tonalidades de pele; moreno jambo, cabo-verde, mulato, expressões para perpetuar essa "diferenciação" na mente dos deslumbrados e continuar fabricando novos capitães. Eles são encontrados na polícia exterminando a juventude negra, 
na criminalidade onde cumprem pena no lugar dos chefões das elites 
e até nas igrejas já desempenham um papel bem preponderante enquanto divulgam deuses brancos 
e paralelamente perseguem praticantes de religiões de matriz africana. 
Agora estão na política. Aquela história do vereador negro de SP que quer acabar com políticas de reparação social e dormia na sede do partido que ajudou a fundar até ser eleito. Só que diferente da época em que surgiram hoje os neo-capitães do mato não gostam de ostentar esse título. Dizem que são iguais aos outros. Embora sejam egos constantemente trabalhando para iludir e "castigar" o povo preto.
VAMOS MUDAR ESTA SITUAÇÃO!
CADA UM E TODOS NÓS
FAZENDO O QUE SABEMOS MELHOR
HÁ MUITO PELO QUE LUTAR
E A LUTA É DE TODO DIA...
MAS HÁ QUE SE LUTAR 
SEM PERDER A ALEGRIA!
E, QUEM SABE, NUM DESSES SEM MAIS NEM PORQUE A GENTE CONSIGA SE ENTENDER.
Tema tomado emprestado do Face de Gil Sotero, Produção, poema e edição: Gersonbay
Música; Emicida (Ficha Técnica abaixo), Fotos: Google.com
Temas similares, entidades e eventos
Geledés Instituto - https://www.facebook.com/geledes/


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FICHA TÉCNICA
Vídeo Oficial de "Baiana" com a participação de Caetano Veloso.
Emicida - Baiana ft. Caetano Veloso
www.facebook.com/EmicidaOficial
twitter.com/Emicida
instagram: @emicida
www.emicida.com
Música:
Voz: Emicida
Participação especial: Caetano Veloso
Arranjadores: Dj Duh e Emicida
Percussão: Márcio Brasil, Cobra, Emicida e Gustavo Di Dalva
Violão: Dedé
Programações e teclados: Dj Duh
Pianos rhodes: Xuxa Levy
Gravado no Flap C4Estúdio por Gabriel Barros, Estúdio Milionário dos Sonhos por Emicida e no Mixnova Studio por Mauricio Cersosimo e Alejandra Luciani

Vídeo:
Direção, roteiro de fotografia, edição e finalização: Moysah
Co-direção: Emicida 
Assistente de câmera: Robson Finho
Fotografia: Helen Mozão
Sonorização: Felipe Sabino
Produção executiva: Raissa Fumagalli e Pamella Souza
Produção local: Sista Katia 
Direção de arte e figurino: Marina Santa Helena
Beleza: Hávata Serena
Atrizes: Ayana Amorim e Dandhy Braz
Locações: 

Aeroporto Internacional de Guarulhos (São Paulo), Praia de Amaralina, Sede das Filhas de Gandhy, Pelourinho, Aeroporto Internacional de Salvador - Deputado Luís Eduardo Magalhães (Bahia), Trem da calçada, Igreja do Nosso Senhor do Bonfim, Mercado Modelo, Feira de São Joaquim, Farol da Barra e Hotel Adagio. 
Catering: Rango Vegan.
Agradecimentos: Farm, Nike, Lojas Renner, Press Pass, The Finds, Corre.Coletivo, Las Conchitas e responsáveis pela sede das Filhas de Gandhy.
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Eu, mulher negra, cansei da esquerda
 
Cansei. Cansei de ouvir pessoas dizerem o que eu tenho que fazer, o que e como eu tenho que pensar, com quem devo me associar e quais ideias devo seguir. Cansei de ouvir militantes do movimento negro dizerem como meu cabelo deve ser. “Não alise seus cabelos!”, eles disseram. Cansei! Cansei de ouvir feministas dizerem […]
 Moeda comemorativa para o aniversário da Casa da Moeda dos Estados Unidos. Ela  retrata a liberdade como uma mulher negra. Foi criada para retratar a liberdade alegórica em uma variedade de formas contemporâneas para refletir a diversidade cultural étnica dos Estados Unidos.
Cansei. Cansei de ouvir pessoas dizerem o que eu tenho que fazer, o que e como eu tenho que pensar, com quem devo me associar e quais ideias devo seguir.
Cansei de ouvir militantes do movimento negro dizerem como meu cabelo deve ser. “Não alise seus cabelos!”, eles disseram. Cansei!
Cansei de ouvir feministas dizerem que mulher pode ser o que ela quiser, menos se declarar não feminista. Aparentemente, você, mulher, é obrigada a ser feminista. Sua cabeça, minhas regras.
Deus, como estou cansada!
Cansei de ouvir socialistas/comunistas classificarem como alienados ou ignorantes todos os pobres, negros e gays que não são alinhados à esquerda do espectro político. Na visão vitimista desses seres iluminados, somente o combo “homem-branco-heterossexual-classe média-morador do Leblon” pode querer ser o que quiser. Será que não percebem a incoerência nisso? Será que não percebem que essa massacrante rotulação é só mais uma forma de opressão do livre pensar? Aliás, quem eles pensam que são para determinar o que outros indivíduos devem pensar?
Cansei. Estou farta da patrulha ideológica.
Desejo que você possa pensar de forma livre.
Desejo que você possa ser o que quiser. Use e abuse da sua individualidade. Seja livre!
Desejo que, em nome da liberdade individual, respeitemos todos os pensamentos e todos os indivíduos.
E eu desejo isso porque me inspiro em Ayn Rand, que disse: “A menor minoria na Terra é o indivíduo. Aqueles que negam os direitos individuais não podem se dizer defensores das minorias.”
E digo ainda: grito que cansei inspirada no jornalista e escritor brasileiro Luiz Gama: “O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa.”
Entenda: ser liberal não é gostar de todas as escolhas das pessoas, mas entender que não é porque eu não as aprovo que eu tenho o direito de proibi-las.
É como já disse a fantástica escritora Clarice Lispector em sua obra “Água Viva” (1973): “escuta: eu não te deixo ser, deixa-me ser então”.
Sobre a autora: Patrícia Silva é Doutora em Educação pela UFF com realização de estágio doutoral na Ohio University. Trabalha como Pedagoga na Escola de Serviço Social da UFRJ. É uma das administradoras da Libertas, página do Facebook que tem como objetivo a apresentação de estudos sobre o liberalismo na educação e os ideais de liberdade.
Fonte: https://www.institutoliberal.org.br/blog/sociedade/eu-mulher-preta-cansei-da-esquerda/